Saudações, partner! |
A Kering (dona da Gucci) vendeu sua divisão de beleza para a L’Oréal por ~US$ 4,7 bi, com royalties e licenças de 50 anos para marcas como Gucci/Bottega/Balenciaga — um playbook de venda de estabelecimento com continuidade operacional. |
Veja que nessa operação não houve a transferência da propriedade das marcas, somente o licenciamento por 50 anos... |
Levante o inventário do que está à venda. Liste claramente todo o patrimônio tangível e intangível: marcas/propriedade intelectual, carteira de clientes, contratos (fornecedores, distribuição, licenças), estoques, equipamentos, dados, sistemas e pessoas. |
Preço + continuidade. Assim como no deal Kering–L’Oréal (cash + royalties/licenças), combine preço à vista com componentes de longo prazo (royalties/contratos de fornecimento) para preservar valor e reduzir risco de ruptura. |
Empregados e sucessão. Mapear times críticos e prever a transferência com manutenção de direitos; alinhe sucessão trabalhista e comunicações obrigatórias. |
Credores, garantias e passivos. Planeje anuências/novations (bancos, locadores, franqueados, grandes fornecedores), escrow/holdback e cap/basket para reclamações e passivos ocultos. |
Registros e publicidade. Garanta instrumento escrito, averbações/registros cabíveis e comunicação formal a parceiros — é isso que dá oponibilidade a terceiros e evita surpresa jurídica. |
Cláusulas de proteção. Não competição e não aliciamento, regras de uso de marcas e qualidade, direito de auditoria, e resolução de impasses. |
Moral da história. Vender uma unidade de negócios gera caixa e pode preservar relacionamento e receita — desde que você trate a operação como venda de estabelecimento (não só “de ativos”), com continuidade contratada e governança. |