Saudações, partner! |
De fábrica B2B a marca global de bebidas naturais: a Positive Company virou o jogo com parcerias estratégicas e governança, sem perder o foco no produto. |
Histórias de crescimento raramente são “solo”. A Positive Company nasceu no Ceará, fez B2B por décadas e, ao enxergar o boom dos leites vegetais, lançou A Tal da Castanha (castanha + água). |
O produto ganhou prateleira, virou conversa com redes grandes (Pão de Açúcar) e a virada de escala veio com alianças — destaque para a joint venture com a 3corações (2020), que ampliou presença de 5 mil para 30 mil pontos de venda em 1 ano. |
Hoje, portfólio expandido (Jungle, Ultracoffee, Possible, Plant Power, Zaya) e presença internacional. O que isso ensina sobre sociedade? |
Lições de sociedade: |
Tese simples, contrato forte. O que a parceria destrava? No case, a JV (Joint Venture) entregou distribuição e execução de PDV. No seu caso, defina a lacuna da sua empresa (canal, produção, tecnologia) e entenda como um sócio/parceiro pode ajudar com isso. |
Equity como moeda de expansão. Nem toda parceria é “compra de empresa”. Use JV, participações minoritárias, opções ou phantom para alinhar incentivos sem abrir mão do controle. |
Governança que dá velocidade. Toda sociedade precisa saber quem irá administrar a empresa e quem possui a palavra final. |
Proteções de marca e qualidade. Se a sua vantagem é produto, amarre padrões de qualidade, limites para o uso da marca e penalidades por descumprimento. Marca forte só escala com consistência. |
Cláusulas de paz e de saída. Tenha uma porta da saída caso o negócio não dê certo. |
Moral da história. A Positive Company mostrou que crescimento consistente vem de produto bom + sociedade certa + regras claras. Faça alianças que multiplicam (e não dividem), amarre governança, e use equity como ferramenta de crescimento. |